terça-feira, 11 de abril de 2017

rascunho perdido - 14/04/13

Sabe, faz tempo que eu ando por ai... e ainda não perdi aquela minha mania boba de assistir à pessoas, ainda gosto de puxar um livro da estante, sentar no café da livraria e fingir folheá-lo enquanto tomo o meu chá, mas na verdade devoro com o olhar cada novo ser que passa por mim. Homens, mulheres... não importa... que sentam, que levantam, que bebem, que leem.
Já me esqueci do chá, o livro está jogado, meus olhos fechados e eu, estou ao seu lado, relembrando cada momento bom, cada carinho, cada sensação de céu ao encostar do seu rosto em minha pele. O riso divertido dos nossos dias ecoa nos meus ouvidos como se ainda estivéssemos ali, trancados nas nossas quatro paredes, quatro paredes que hoje, nem parecem tão minhas assim, mas tudo bem, não tem problema... Se tivermos que nos encontrar de novo vai ser aqui ou em qualquer outro lugar! Puxo o livro de volta. Você já foi embora, tento ler! Já não me interessa... Vou embora e até mais ver.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

o não poder, me faz querer
é a minha veia rebelde gritando por infrações
eu gosto do caos

quinta-feira, 27 de junho de 2013

oito

traz nossa química, vem com teu gingado 
vem pra estrada com esse amor latino

gargalha um pouco mais
se solta

me deixa
me aceita
me faz assim, cheia de prazeres

vai que dá certo


sábado, 22 de junho de 2013

sábado, 4 de maio de 2013

descobri que não era a droga
era só você

pegava tão leve na minha alma que a arrepiava, acalmava
era quem me fazia relaxar, deslizar na parede
quem me trazia prazeres

é, e agora faz falta
tenho abstinência

você foi a minha droga, meu erro
minha fumaça mais eloquente

sexta-feira, 3 de maio de 2013

17


ele sentia-se triste
uma pessoa má
não havia nada pra ele
o rapaz não suportava mais se omitir

ele a encontrou quando tudo parecia estar igual
seus dias mudaram
ele pode sentir como é gostar de alguém

ela dedilhava seus sentimentos
e nesse presente
ele sentia o passado

sábado, 29 de dezembro de 2012


foi deixado pro inverno o desinteresse
de todos os temas que ela trazia à baila

logo a primavera se esvai
e as nuvens que salpicavam o céu
não ameaçavam chuvas

e quando o raio de sol for brilhar
o veleiro tomará partido
a expressão de preocupação
se transformará em alegria
nos seus lábios